terça-feira, 31 de maio de 2011

O deputado e a esposinha safada 1

Já se passara quase doze anos desde que aquele advogado foi ser assessor do prefeito de uma pequena cidade no sul de Minas Gerais. Ele estava recém casado com a belíssima Nanete de apenas vinte e um aninhos e a vida de ambos se desenrolou exatamente como ele planejou, inclusive com o nascimento de uma filhinha, agora com sete aninhos.
Sua esposa, Nanete, está sentada no setor de honra do plenário assistindo, bastante orgulhosa, a homologação de seu marido como deputado federal. De repente ela sente a presença de alguém ao seu lado, pronto para sentar. Nanete desvia os olhos do plenário e dá um encantador sorriso para o estranho por cortesia, quando ela reconhece o homem que foi o segundo a lhe sodomizar, assim que ela e o marido chegaram a tal cidadezinha.
- Olá, Nanete! Como vai? Posso me sentar?
- O quê você está fazendo aqui? Você prometeu que...
- Huuumm, mesmo zangada você é encantadora! E está mais bela ainda! Eu jamais cumpriria promessa alguma para uma mulher tão sensual e formosa!
- Sua cantada não tem efeito nenhum em mim! E além do mais... você não tem mais nada que possa me comprometer e me chantagear! Portanto, vá embora! Está perdendo seu tempo.
- Calma, calma minha querida. Vamos conversar um pouco, que logo vou embora...
- Tudo bem. Mas não me chame de querida ou algo parecido! Mas o que você está fazendo aqui?
- Parte da campanha do teu marido foi financiada por mim. O Bernardo, assessor dele, trabalha para uma firma, que faz parte de nosso conglomerado. Você não sabia?
Nanete abre os olhos demonstrando toda surpresa que é possível expressar em seus belos olhos azuis. Sua expressão se torna sombria quando ela se lembra que durante esses anos, toda vez que os projetos de seu marido estavam por serem reprovados e em conseqüência sua eleição comprometida, ela tinha se submetido aos caprichos sexuais de outro homem, que era o cacique político local e o primeiro homem que a iniciou nos prazeres da sodomia!
O estranho a seu lado nota a expressão de Nanete e lhe pergunta o que houve. Ela conta o que tem feito para o sucesso de seu marido.
- Mas... mas como? Quando eu te devolvi o negativo das fotos comprometedoras, você não tinha como ser chantageada de novo! Além disso, você devia ter me procurado. Você deveria saber que o Jardel, pode ser o manda chuva daquela região, mas ele não é nada sem mim!
- Bom... agora está feito, nada pode voltar atrás.
- Tudo bem, mas acho que no fundo... no fundo, você estava procurando por aquelas sensações que nós dois lhe dávamos, não era?
- Seu canalha! Como pode dizer isto? Por acaso eu lhe procurei durante esses anos todos? Acho melhor você ir embora, já!
- Está bem, está bem, não se exalte! Você fica com o rostinho todo vermelho! Assim teu marido pode perceber que você ainda corneia ele!
- Saia daqui, seu cretino! Eu jamais trairia meu marido se eu soubesse... bom, agora mesmo é que ele não vai mais precisar de empurrão de ninguém! Jamais voltarei a dar pr´aquele f. da p.!
-Huuuum, duvido...
- Saia daqui! Saia de minha vista!
Ao final da cerimônia, o marido de Nanete está junto de Bernardo, recebendo os parabéns, enquanto ela própria também recebe os cumprimentos e sorri graciosamente para todos. Ela vê o estranho que financia a campanha de seu marido, se aproximando.
- Meu bem, meu bem, vou deixar você por aqui e vou aproveitar e fazer uma comprinhas, tá?
- Não gaste o dinheiro do povo, só o meu! – E toda a volta sorri com a piada do deputado.
Bernardo é o primeiro a ver o financiador e dá um passo em sua direção e respeitosamente lhe aperta a mão, apresentando-o ao marido de Nanete.
- Deputado, este é o Dr. Rafer, que anonimamente vem dando apoio a sua campanha durante esses anos todos!
O deputado demonstra seu reconhecimento para com Rafer e começam a conversar animadamente. Nisto, Bernardo os interrompe, dizendo que tem que verificar uns documentos e dar vários telefonemas.
Cumprimenta uma vez mais o deputado e se despede de ambos com um aperto de mão.
- Você arranjou um ótimo colaborador. Além de ser ótimo no que faz, Bernardo ainda serve como guarda-costas, não é?
- Ah, sim! É uma pena que as pessoas ainda lhe torcem o nariz por ser negro. Algumas vezes, eu preferiria que ele fosse branco... as coisas não se dificultariam tanto...
- É, é assim nossa sociedade. Um bando de racistas surdos. Mas, deputado, eu tenho algumas solicitações... Não pense, não pense que vou lhe pedir favores, isso não! São projetos que nós vamos precisar que sejam aprovados junto com a nossa iniciativa privada.
Durante uns cinco minutos os dois ficam conversando. Na verdade, Rafer é quem fala enquanto o marido de Nanete fica escutando, com uma das mãos segurando o queixo. Por fim, Rafer lhe diz que ambos precisam da assessoria de Bernardo para tirar uma dúvida. Meio a contragosto, o deputado se deixa a convencer a ir até o hotel onde Bernardo está hospedado.
- Na verdade, deputado, eu e Bernardo estamos dividindo o mesmo apartamento...
- Oh, não acredito! Um homem com sua fortuna!
- Cuidado deputado! Aqui nesta cidade, este jogo de cena conta pontos! Além do mais, eu só ia ficar algumas horas aqui em Brasília. Odeio o clima daqui! Estou doido por uma chuveirada!!
Bernardo leva um susto quando houve a batida na porta e reconhece a voz de Rafer pedindo pra abrir a porta. A boca que lhe suga o cacete parece não notar o que está acontecendo, pois continua com a sucção, embora os belos olhos de Nanete se abram e se voltam para fitar o rosto de Bernardo, interrogativamente.
Ela está completamente nua, exceto pelos sapatos altos e brincos, ajoelhada entre as robustas coxas dele com metade da rola sendo engolida por sua boquinha!
- É o dr. Rafer, Nanete! Vá pro banheiro que eu já me livro dele!
Nanete se levanta um pouco tonta, pois estava naquele meio terno de êxtase em que nada em volta interessa. Bene, como ela o chama, passa os braços em volta de sua estupenda bunda e gruda seus grossos lábios na xotinha dela, lhe dando um tremendo chupão, fazendo-a dar um longo suspiro.
- Agora, vá!
Quando a porta do banheiro se fecha, Bene veste as calças no intuito de disfarçar seu paudurismo e também o roupão. Joga aleatoriamente uns papéis em cima da mesa de centro e se dirige para abrir a porta. Novamente ele é surpreendido quando vê o marido de Nanete.
- Que surpresa! O dr. Rafer e o senhor deputado ao mesmo tempo em meu humilde quarto de hotel!
- Isso é um privilégio, meu caro! Geralmente os assessores é quem se dirigem aos deputados!
- Bernardo, eu preciso tomar um banho. O deputado vai lhe expor a dúvida que temos sobre aquele projeto. Lhe diga até onde nosso grupo quer chegar e como devemos fazer para manter a parceria, sem que isso vá contra alguma lei ou contra a ética! Principalmente a ética!
Bernardo vê estupefato, sem poder fazer nada, Rafer se dirigir ao banheiro, depois de despir o blazer e tirar a gravata. Suor brota de sua face marron avermelhada, pensando no que vai acontecer. Mas, uma coisa ele estava certo. Rafer ia comer Nanete e ela ia ficar caladinha. De repente ele se aliviado com este pensamento.
“Que se foda o deputado! Já era corno mesmo!”
- Você sabia que eu estava aqui, não sabia! Patife!
Nanete aparece de dentro do box, nua como antes. Suas grossas coxas brilham com a leve camada de suor devido ao estresse. Ela tinha soltado os cabelos e seus esplendidos olhos azuis faíscam por baixo das grossas sobrancelhas negras. Seus amplos quadris e as fartas e firmes nádegas compensam o pequenos volume dos seios, mas de grandes aureolas rosadas.
Rafer fica imaginando o que Bernardo fez pra conquistar aquela uvinha de esposa infiel.
- Meu deus! Você está mais gostosa ainda! Você é uma maravilha!
- Bom... faça logo o que quer fazer...
- Aaaaaah, onde está a esposinha fiel? A esposinha que se sacrifica pelo maridinho, se submetendo a todo tipo de chantagem?
- Não precisa tripudiar, seu f. da p.! Eu sou humana! Você e o Jardel me viciaram! Meu marido trabalha demais! E Bene sempre esteve por perto! Ele assistiu meu parto e meu marido não! Estava viajando!
E Nanete deixa cair algumas lágrimas enquanto fala. Rafer escuta e a encara enquanto desabotoa o cinto da calça. Nanete pára de chorar e fixa o olhar em lugar algum. Ela sabe que toda a chantagem, todas as situações a que foi submetida, estavam fora de seu controle. Ela tenta não encarar a realidade que no fundo ela espera ser tratada assim. Pecaminosa, depravada, abusada, usada, mas respeitada. Fingindo não gostar, mas adorando o gozo!
O grosso e imenso pau de Rafer salta de dentro da cueca, quando ele a abaixa. Ele não se move e fica apenas observando Nanete. Depois de um minuto assim, ela começa a ficar incomodada por ele não tomar a iniciativa. A curiosidade e o desejo começam a enfraquecer sua vontade de resistir. Ela dá uma rápida olhada pro cacetão dele. Rafer continua encarando-a com um leve sorriso de cafajeste nos lábios. Nanete sente a fervura lhe tomar conta do corpo. Ela olha de novo, um pouco mais demoradamente, pro cacete, que agora deixa cair duas gotas de fluido pré-seminal. Ela tem dificuldade em manter a respiração normal e não consegue controlar os batimentos do coração.
Ela cobre com uma das mãos a xaninha e com o braço, os seios. Mas, isso não é o bastante pois a visão do cacete de Rafer a hipnotisa e agora ela não consegue mais desviar os olhos. No desespero, Nanete dá meia volta e os glúteos de sua bela bunda tremem com o movimento, deixando agora, Rafer embasbacado com a visão que tem.
Rafer percebe que seu momento de durão acabou. Ele avança e a abraça encaixando sua rola entre as nádegas dela. Ao primeiro toque, Nanete treme, mas o calor do corpo de Rafer junta-se ao seu e o caralho dele é como ferro em brasa roçando em sua bundona. Ela joga a cabeça para trás, se entregando aos poucos, enquanto Rafer lhe beija a nuca e leva uma de suas mãos até a mãozinha dela que está cobrindo a xotinha. Nanete começa a suspirar e arfar enquanto dá os primeiros rebolados em cima da rola de Rafer. Ele, por sua vez, a abraça mais forte e lhe acaricia os seios, a xaninha, as coxas e por fim, com as duas mãos, enche com as carnes da bunda dela!
Depois, ele pressiona cada banda das nádegas de encontro à outra para apertar mais ainda seu pau, quase todo sumido entre elas. Nanete tenta controlar-se, mas o cacete de Rafer, subindo e descendo pelo seu rego, está soltando o pré-semem na bunda dela, a deixando com água na boca de vontade chupar aquela cabeçorra, como tantas vezes ela fez antes, até que ele jorrasse todo seu semem em sua boquinha!
Rafer está a ponto de gozar quando Nanete se afasta dele e rapidamente se abaixa, virando o corpo e antes mesmo que ela conseguisse se apoiar firmemente nos joelhos, já tinha a avermelhada cabeçorra lhe tocando o fundo da garganta!
Ela tenta ignorar o som da conversa do marido dela com Bene que vem lá da sala. Na verdade há um conflito entre o remorso que ela sente por estar traindo o marido e o estado de êxtase em que ela se encontra por chupar a rola de outro homem, com apenas uma porta lhe separando da presença dele! A risada nervosa de Bene lhe chega aos ouvidos e ela se martiriza por o estar traindo, pois ela jurara a si mesma que Bene seria seu único amante. Ele tinha apagado seu fogo por todos esses anos quando ela sentia uma vontade incontrolável de ser sexualmente abusada por vários homens!
Como que adivinhando, Rafer passa a mão por trás da cabeça dela e a levanta e antes que sinta o que está acontecendo, ele a vira e a faz inclinar-se e apóia-se no mármore em volta da pia. Ele segura a própria rola de encontro as nádegas dela, enquanto uma mistura dos fluidos dele com o suor de ambos, escorre por entre o rego da bunda e vai se acumular encima da glande. Cuidadosamente, ele vai guianda com a ponta da rola essa gosminha até a entrada do cusinho de Nanete.
-Aaaah, que saudade! – Nanete escuta a exclamação dele como se fosse a dela! Ela levanta a cabeça e o busto, mas ainda apoiando os cotovelos no mármore, se deliciando com a saudosa rola de Rafer, mais uma vez lhe enchendo o cusinho!
- Diga ao Sr. Rafer que voltarei a contatá-lo ainda esta semana e que deixo um abraço. E quanto a você...vá me encontrar em meu hotel assim que você acabar aqui.
Nanete e Rafer escutam essas últimas palavras do marido dela. Rafer sabe que em segundos Bene vai entrar no banheiro, não sabendo qual a reação dele. Nesse meio tempo que Bene se despede e fecha a porta e se encaminha pro banheiro, já adivinhando o que vai assistir, a porta do banheiro é abruptamente aberta, surgindo Rafer carregando Nanete. Ela está numa pose como se fosse uma perereca. Um dos braços dela está passado por trás do pescoço de Rafer e ele a segura com as mãos por trás dos joelhos, na curva que faz com as coxas.
Nanete balança a cabeça lentamente de um lado pro outro e tem a boca semi-aberta com um leve sorriso nos lábios, pois enquanto Rafer caminha com ela no ar, seu cusinho aperta-lhe o caralho para não deixá-lo pular fora!
- Senta aí Bene! Senta aí! E vamos dar a esta beleza de criatura, o gozo da vida dela!
Bernardo só tem que obedecer e deixar a endurecida rola em posição, enquanto Rafer cuidadosamente vai abaixando Nanete até a boquinha de sua xaninha encontrar a arroxeada cabeçorra da piroca de seu amante negro!
Ele sente os lábios dela lhe chupar o lado pescoço e também o corpo dela se tesar enquanto sua rola lhe vai invadindo o útero. Lentamente ela vai relaxando até se acostumar com aquelas mangueronas lhe preenchendo a o cu e a xana!
- aaaaaaaaahh!
Bene e Rafer escutam este longo e demorado suspiro que Nanete dá de satisfação! Por todos esses anos ela vinha enganando a si própria que jamais faria dupla penetração novamente. Que aquilo era animalesco e que só tinha se deixado penetrar porque fora obrigada. Agora ali, ela se rendia completamente por ter aqueles dois esplendidos homens de raças diferentes, mas de igual virilidade com seus magníficos instrumentos fálicos!
Nanete sabe quando Bene vai gozar, pois ele dá uma parada de repente, abraçando-a firmemente, pra depois dar uns dois longos coices com a virilha de encontro a sua xaninha, pra logo em seguida acelerar esses movimentos enquanto urra como um garanhão. Ela não se importa que ele lhe inunde o útero, pois há anos que ela usa o diafragma. Mas a razão maior é que ela espera que parte do semem dele escape pra fora da xaninha lhe dando o frisson necessário que ela alcance o orgasmo!
Rafer sabe que Bene está gozando devido aos urros que ele solta. Isso parece que faz Nanete gozar também, pois ela redobra a rapidez do rebolado em cima da virilha do amante e de encontro à virilha dele próprio! Incontrolável, Rafer ejacula como um vulcão dentro do cusinho da infiel esposinha do deputado.
Nanete já está vestida enquanto se maquia. Ela escuta as instruções que Rafer dá a Bene. Aquilo soa mais como ordens. Bene não se mexe e apenas encara Rafer enquanto ele está falando. Parece que é assim que os dois homens se entendem. Mas, Nanete sente mais satisfação quando imagina que Rafer a está tomando de seu amante, que ela sabe que ele é apaixonado por ela.
- .... e você, minha querida, telefone pro corninho e diga-lhe que vai aproveitar uma carona em meu jatinho, até o Rio!
Nanete sente a tezão lhe subir dos pés à cabeça com o tom autoritário de Rafer e o que ele a está obrigando a fazer. O olhar resignado de seu amante quase lhe dá um orgasmo!
- Alô, alô querido! Eu encontrei o Sr. Bernardo e o Sr. Rafer a caminho do hotel e ele falou que estava indo pro Rio no seu jato particular. Será que você poderia pedir pra ele me dar uma carona?

PARTE 2
O deputado está concentrado em seus afazeres quando o celular vibra em cima da mesa. Ele sabe que só duas pessoas têm aquele número, por isso não hesita em atender. É sua esposa Nanete que lhe pergunta se pode pegar carona no jatinho de um conhecido deles.
- Mas... mas querida, eu pensei que você quisesse passar um bom tempo comigo... já que você insinua que eu estou sempre ausente...
- Eu sei, eu sei. Mas é que aqui também eu só estou lhe vendo à noite. É só uma visitinha rápida aos meus pais no Rio. Escutei que o Sr. Rafer vai ainda hoje e assim pensei na carona. Fala com ele, benzinho, fala!
- Está bem Nanete, está bem. Pede pro Bernardo entrar em contato comigo.
Bernardo é o secretário do deputado e o faz tudo dele. Nanete enquanto fala com o marido está sentada no colo dele, sentindo a imensa verga pressionar sua bela e carnuda bundinha!
Ao lado deles está o tal Sr. Rafer. Assim que Nanete acaba de falar, ela pede a Bernardo que ligue pro marido . Depois de algumas palavras, o telefone é passado para o Sr. Rafer.
- Ah! Pois não, caro amigo deputado, seu pedido é uma ordem! Estou aqui com Bernardo tratando de alguns assuntos relativos à sua campanha. Passe o número de meu celular pra sua esposinha. E não precisa me agradecer... sou eu quem está em dívida com o senhor!
Enquanto Rafer conversa com o marido da bela Nanete, fingindo que está em outro lugar, Bernardo não se contêm e pede que ela se vire e suspenda o vestido. Nanete está sem calcinha e obedecendo, ela deixa a mostra sua esplendida bunda que, minutos antes, Bernardo e Rafer se revesaram em sodomizá-la!
- Só quero deixar minha marca... Para que voce não me esqueça!
E Nanete sente a pressão dos grossos lábios rosados de seu amante negro lhe sugando a pele de uma das nádegas até ficar com uma mancha arroxeada. Bernardo aproveita para reverenciar o avermelhado anus da esposinha do deputado, com várias linguadas e chupões ao redor do anelzinho, fazendo Nanete suspirar de prazer.
- Pára, pára... meu neguinho safado, pára! Vocês já me fizeram gozar demais esta tarde! Estou muito cansada e preciso me recuperar.
Bernardo dá um último e prolongado beijo nos lábios da xaninha dela. Nanete emite um longo suspiro e fica arfando inteiramente relaxada. Ele a faz sentar-se novamente em seu colo e ela passa os braços em redor do pescoço dele.
Enquanto Rafer fala ao telefone com o marido dela, Bernardo sente os lábios da adúltera esposinha encostarem-se em seu ouvido
- E pode acreditar que estou indo com o Sr. Rafer pro Rio porque, nem voce nem eu, podemos evitar o que esse canalha me obriga a fazer! Voce sabe que eu só gosto de voce, embora meu único amor é e será sempre meu marido! E é devido à chantagem, que me submeto a este homem pervertido, que é também teu patrão!
Rafer e Nanete têm um passado em comum. Doze anos atrás quando o marido dela foi trabalhar para o prefeito de uma pequena cidadezinha do sul de Minas Gerais, Nanete, ainda uma recém casada de vinte aninhos, totalmente inexperiente, se deixou enganar pelo sogro do tal prefeito. O acontecido foi que Nanete é surpreendida por ele quando afagava o pênis de um cavalo puro-sangue, por simples curiosidade.
Este sogro, de nome Jardel, ameaçou de fazer o maior escândalo. Nanete com medo do inferno que Jardel estava pintando, se submeteu a todo tipo de prática e perversão sexual que lhe foi imposta. Assim, com um mês após sua lua de mel, onde só manteve a relação sexual do conhecido “papai e mamãe”, Nanete só não praticou a zoofilia.
Mesmo assim teve sua xaninha lambida até o gozo por Breno, o enorme cão labrador de Leilene, a filha de Jardel! Esta por sinal, amante do próprio pai!
Rafer apareceu na vida de Nanete porque era sócio de Jardel no haras de criação de cavalos árabes. Rafer também se aproveitou do medo de Nanete e passou a dividi-la com Jardel. Com o passar do tempo, Nanete e o marido foram ajudados secretamente por Rafer que elevou o esposo, de um simples assessor jurídico do prefeito, para o atual cargo de deputado federal.
Bernardo entra na estória como representante de um grupo que financiou as campanhas do marido desde de sua primeira eleição como vereador. Este grupo era vice-presidido por Rafer. Assim, quando Bernardo apareceu, meses antes da primeira eleição de vereador do marido dela, foi só uma questão de tempo para que ele notasse a carência sexual da jovem e bela esposinha, que por diversas vezes ele a pegou olhando pra sua virilha. Nessas ocasiões, Nanete desviava o olhar tremendamente envergonhada, mas não deixando dúvidas pra Bernardo.
O envolvimento de Nanete com Bernardo se deve exclusivamente a retidão de caráter do marido dela. Após ser seviciada e abusada sexualmente pelos dois homens viris, embora Jardel tivesse quinze anos a mais que Rafer, que tinha trinta e oito na época, era impossível que Nanete se satisfizesse com as limitadas variações sexuais que seu marido se permitia. Ela se esforçou de tudo que foi maneira, sem nunca se revelar a ninfomaníaca que se transformou, apenas insinuando “isso e aquilo”. O máximo que conseguiu foi fazerem sessenta e nove algumas vezes.
Para ser sodomizada pelo próprio maridinho, Nanete tinha que vir por cima, posicionar a glande na boquinha de seu cusinho e ir sentando lentamente, fingindo que estava sendo penetrada na xaninha! O marido nunca desconfiou.
Para Nanete, isso era muito pouco, pois já alojara em seu cusinho as rolas de Rafer e Jardel, ao mesmo tempo!
Com o passar dos anos, Rafer pouco aparecia por lá e Jardel começou a sentir o peso da idade.
Nanete se sentia atraída pelo secretário do marido, mas havia o problema que ele era negro. E ali, naquela pequena cidade, nenhum negro tinha o status e a desenvoltura de Bernardo. O marido lhe dizia da excelente competência dele, mas de como as pessoas faziam de tudo para boicotá-lo. Talvez por isso e pelo instinto fraternal, Nanete foi se afeiçoando a Bernardo, apesar de ter sido criada num meio em que os negros eram desprezados.
Com jeitinho, Nanete fez com que Bernardo se tornasse freqüentador da casa deles e de todos os lugares que ela e o marido freqüentavam. Isso ajudou bastante ao marido, pois o eleitorado negro e outra camada de pessoas menos preconceituosas, simpatizaram com ele. Além disso, Bernardo tinha solução pra tudo. Pode-se dizer que o alter-ego político do marido de Nanete, era Bernardo. Sem ele, o marido jamais teria chegado aonde chegou.
E o marido de Nanete jamais se importou pela intima companhia, longe dos olhos alheios, de Bernardo com Nanete. Nunca iria lhe passar pela cabeça que sua esposinha adorava chupar o caralho do negro até fazê-lo gozar!
Isso acontecia quase que diariamente, enquanto o marido estava nas longas conversas telefônicas. Nanete levava Bernardo pra algum outro cômodo da casa e caia de boca na imensa e amarronzada rola, só parando quando ele ejaculava sua dose diária de proteína!
Durante o vôo de Brasília ao Rio, Rafer não exigiu nada de Nanete, exceto que ela estivesse sem calcinha. No saguão do aeroporto os pais de Nanete a esperavam. Rafer se despediu deles dizendo e que lhe telefonaria, caso voltasse à Brasília.
Nanete imaginava que já no dia seguinte ele estaria ligando pra ela.
Mas, se passou três dias e o telefonema de Rafer não aconteceu. Nanete ficou curiosa, mas achou melhor assim. Por fim, na sexta-feira, o marido lhe telefonou, dizendo que ia passar o fim de semana no Rio e ele perguntou também se sabia do paradeiro do Sr. Rafer. Nanete lhe respondeu que não o tinha visto desde quando chegaram no Rio.
- Bem...eu não quero que o Bernardo saiba o quê conversarei com o Sr. Rafer neste final de semana. Eu tinha esperança que voce tivesse o telefone dele...
- Talvez... talvez, eu possa ligar pro Bernardo e pedir pra ele, sem mencionar voce...
- Ah! Isso mesmo! Faça isso, minha querida. Eu adoro voce!
Ao mesmo tempo curiosa e aborrecida por ter que telefonar pro Rafer, Nanete sentia uma estranha sensação de que ele não iria perder a oportunidade de levá-la pra cama.
Sua mãe achou um pouco estranho, eles irem três horas antes da chegada do avião.
- É que o Sr. Rafer terá uma pequena reunião em seu escritório. Assuntos relativos para a campanha de meu maridinho...
- Mas, nós poderemos levar voce então. Não preciso sair tão cedo!
- Mãe, isso é assunto de política e eu não posso me estender muito no assunto. Pode deixar que meu marido está em boas mãos com o Sr. Rafer.
- Eu acho que voce também!
Nanete notou um leve teor sarcástico na voz de sua mãe. E não deu outra. Minutos depois, ela recebeu um telefonema de Rafer, ordenando que não usasse calcinha.
Assim, quando ele chegou pra apanhá-la, ordenou que ela entrasse pelo lado do motorista engatinhando! Usou como pretexto o fato de que, de repente, a porta do lado oposto ficou emperrada...
- Por que voce ainda tem que me humilhar assim?
- De outro jeito não tem graça! Humm... vejo que teu cusinho não está mais avermelhado! Mas, ora...ora...ora, tua xaninha está úmida! Entra logo que tua mãe está olhando lá de cima!
Na luxuosa cobertura de Rafer, a esposinha do deputado se viu abraçada e obrigada a receber a língua dele em sua boca. Era humanamente impossível resistir aos avanços daquele homem que além de viril, parecia dominar todos a sua volta. Nanete tenta afastar esses pensamentos mantendo uma atitude glacial enquanto ele a despe e percorre com suaves e longos beijos as partes que vai desnudando.
Nanete se arrepia com essas carícias, mas não move um músculo, no intuito de mostrar indiferença. Mas para Rafer, o saboroso gosto da umidade da xaninha dela, lhe prova o contrário.
Ele a tem agora completamente nua, exceto as meias, acocorada na longue-chaise com a xaninha acima de sua boca . Nanete contrai os músculos da barriguinha quando ele pára com o delicioso tilintar em seu grelinho, desgrudando a boca que fazia sucção, ao mesmo tempo nos lábios da xaninha. Nanete deixa escapar um sensual gemido!
Rafer sem hesitar, passa um dos braços por trás dos joelhos dela e o outro pelas suas costas e a carrega para a suíte. Lá, ele passa a se concentrar em seu maior objeto de desejo – as esplendidas nádegas da esposinha do deputado!
Nanete se posiciona de bruços em cima das coxas dele, já antevendo o que vai acontecer. Nas duas primeiras palmadas, ela não emitiu um pio. Nas seguintes ela já tinha perdido todo o controle e passou a gemer sensualmente com seu corpo tremendo de excitação a cada nova palmada em sua bundinha. Suas mãos se alternam em agarrar as coxas e os tornozelos de Rafer para não perder o equilíbrio devido a seus movimentos.
A imensa rola de Rafer já começa a expelir pré-semem pressionada pela barriguinha de Nanete.
Ambos estão num acelerado estado de excitação. Rafer precisa urgentemente de penetrar Nanete. Ela está desesperadamente ansiosa por ser penetrada!
Rafer sentado na beira da cama, ordena que ela venha, se sentando em cima de sua torona.
- Me dá teu cusinho, princesinha safada, me dá!
- Até parece... que... que voce não... não ia pedir isso!
Logo, logo, Rafer vê a bela mulher do deputado rebolando as nádegas em cima de sua virilha, gemendo despudoradamente. Volta e meia, Nanete solta a respiração por entre os dentes, fazendo aquele som característico de uma serpente enquanto pára de rebolar e aperta os glúteos com firmeza, fazendo a rola de Rafer ser espremida todinha dentro daquele cusinho guloso!
- Vai, filho da puta! Vai, me enraba todinha! Faz minha bunda ficar vermelha... e .... e meu... meu cusinho, dolorido!! Faz! Faz, seu canalha escroto!
Rafer não consegue mais segurar o gozo, ao mesmo tempo em que Nanete agora fecha as pernas, apertando uma coxa de encontro a outra. Ela dá um tremendo grito e seu tronco tomba pra trás, amparado pelo tórax de Rafer.
Ela ainda geme baixinho, enquanto Rafer lhe beija o pescoço e dá os últimos espasmos de gozo com sua rolona engolida pelo anus da infiel esposinha!
Então, ambos escutam a voz do deputado que adentra ao salão!
- Sr. Rafer! Sr. Rafer, aqui estou... já cheguei!
Nanete salta de cima de Rafer e com um olhar angustiado e de raiva, o encara.
- O que ele está fazendo aqui? Nós não íamos apanhá-lo no aeroporto? O que voce está fazendo, seu canalha? Quer arruinar nossas vidas?
- Não! Arruinar não! É que assim tem mais graça! Eu mandei alguém trazê-lo pra cá. Não seria conveniente que fossemos vistos em público! Vou lá recebê-lo.
O deputado vê Rafer saindo de uma porta, vestindo um robe e descalço.
- Seja bem-vindo, deputado! Espero que o senhor tenha entendido que seria melhor nos reunirmos aqui!
- Ah, sim! Mas eu pensei que minha esposa é que fosse me apanhar.
- Ah, não se preocupe! Dona Nanete deverá estar chegando em minutos! O mesmo chauffer que lhe trouxe, foi apanhá-la Além disso eu tive uma deliciosa visita inesperada que ainda está ali na suíte. O senhor quer dá uma olhada?
Nanete que estava escutando tudo atrás da porta, arregala os brilhantes olhos azuis, espantada com a última frase daquele crápula! Por segundos ela fica paralisada sem saber o que fazer.
- Venha aqui deputado, venha aqui! Dê uma espiada!
- Não, não! Qu´isso? Não fica bem!
- Ora, deixa essa formalidade um pouco pra lá! É só uma espiadinha! Venha ver que corpinho maravilhoso! E que bunda!!
O deputado põe a cara pela porta entreaberta e a visão de um curvilíneo corpo lhe salta aos olhos. A cabeça está encoberta por um travesseiro e as avermelhadas nádegas estão voltadas pra ele. Do meio delas o esperma de Rafer brota, escorrendo por entre as coxas, cada vez que ela dá um soluço por estar chorando baixinho.
Passa pela cabeça do deputado que há algo familiar ali, mas não consegue atinar com quê.
- Vamos, vamos meu amigo! Já olhou demais. Tratemos de negócios agora.
Rafer, pegando pelo braço o marido daquela que soluça em sua cama, o leva para ampla varanda a fora.

PARTE 3
Rafer era um perfeito canalha. Egoísta, cínico e manipulador de pessoas. Ninguém lhe escapava, ele tirava vantagem de amigos quanto de estranhos. Eu era uma dessas pessoas que ele usava para manipular outra. No caso, meu marido, recém eleito deputado federal.
Seu poder sobre mim começou há cerca de dez anos. Eu estava com vinte aninhos e recém casada. Num certo dia, dando uma volta pela fazenda do prefeito para quem meu marido foi trabalhar, me deparei com um esplendido cavalo árabe puro-sangue. O magnífico animal estava excitado e eu curiosa comecei a apalpar a jeba dele!
Não nego que aquilo tinha me excitado, assim continuei praticamente masturbando o cavalo até que ele gozou, desperdiçando milhares de dólares do valioso esperma em cima de mim!
Eu não sabia que havia alguém estava me espreitando e fotografando tudo. Não preciso dizer o que aconteceu e me tornei escrava sexual de quem me espreitava e de Rafer desde então, pois ambos eram proprietários de Geiger, o cavalo puro sangue premiadíssimo.
Confesso também que Rafer sempre deu impulso a carreira política de meu marido, sem que ele soubesse. Ele era corneado, mas chegou onde está hoje, embora eu só participasse fisicamente, pois jamais deixei de amá-lo!
Havia vezes em que eu participava de orgias, mas na maioria das vezes essas orgias eu era a única fêmea com Rafer e um ou dois participantes , que eram sempre executivos que ele estava agradando ou subornando.
Certa vez, ele me fez chupar o pau de um gordo gerente de banco só pra conseguir o número da conta de alguém que queria associar-se a ele. Quando terminei, ainda atordoada, ele me levantou da posição ajoelhada que eu estava entre as pernas do gerente e não me deixou lavar o rosto no banheiro dentro do escritório.
Me obrigou a andar a seu lado com a boca toda lambuzada de esperma e saliva até seu carro. Lá encontrei lenço de papel, mas ele não deixou que eu me limpasse. Ordenou que eu permanecesse como estava enquanto ele dirigia até um estacionamento de um shopping.
Ordenou que eu fosse para a parte de trás do Pagero e me despisse. Aí então ele me disse que raspasse com os dedos da minha mão os resíduos da baba de esperma em volta da boca e depositasse em meu anus. Depois, ele mesmo cuspiu bastante em meu cusinho e falou para que eu pusesse o máximo de cuspe pra dentro com meus próprios dedos.
Em seguida me sodomizou, vendo as pessoas passando de vez quando por nós, protegidos somente pelo insufilme das janelas. Assim era minha relação com Rafer - gozo e ódio.
Há uma semana estávamos em Brasília quando voltei a encontrar Rafer. Já havia alguns anos que ele tinha me deixado em paz. Mas ao ver-me mais madura parece que eu despertei sua luxuria por mim. Eu não pude evitar ser chantageada de novo e ele obrigou-me a convencer meu marido a vir com ele para Rio em seu jato particular. Tive que usar a artifício de estar saudosa de meus pais.
Eu pensei que Rafer iria me usar como sua fêmea, mas o calhorda me ordenou que eu fosse encontrá-lo três horas antes de meu marido chegar de Brasília para passar o fim de semana comigo.
Assim, fui abusada sexualmente por quase duas horas como sempre costumava acontecer e nessas horas o safado me fazia gozar loucamente. Era incompreensível que mesmo amando profundamente meu marido, eu só conseguia gozar assim com Rafer ou com as situações em que ele me envolvia.
Dessa vez, depois de termos gozado fartamente, Rafer me largou exausta na cama e foi abrir a porta pro meu marido, que eu não sabia que estava vindo!
Supostamente, Rafer me comeria até uma hora antes de apanharmos meu marido no aeroporto. Antes de ele fechar a porta da suíte eu estava chorando de ódio e humilhação.
- Porco miserável! Crápula! Canalha!
Possivelmente, ele deveria estar com um sorrisinho na boca quando escutou ser xingado através da porta fechada. Eu ainda soluçava quando escutei, ele convidando meu maridinho a dar uma olhada na “galinhazinha” que estava comendo!
Eu ainda estava pensando em correr pro banheiro quando a porta foi se abrindo lentamente e só tive tempo de me jogar na cama e cobrir a cabeça com um travesseiro!
Eu sentia os olhos de meu marido como laminas de fogo deslizando pela minha bunda e pernas. Imagino que ele deve ter notado as carreiras brilhantes de esperma que escorriam pelas partes internas de minhas coxas!
Pareceu-me uma eternidade o tempo que Rafer e meu marido ficaram ali na soleira da porta. Por um momento pensei que Rafer tinha enlouquecido e iria me entregar pro meu marido!
Por fim, Rafer pegou no braço de meu marido e o levou para a varanda. Eu ainda levei uns dez minutos para me acalmar e outros quinze para tomar uma rápida chuveirada, me vestir e fingir que aparecia naquele momento na porta da frente da cobertura de Rafer!
- Ó deputado! Sua esposa chegou! Espero que o trajeto tenha sido agradável, apesar do tráfego. A senhora foi bem tratada, dona Nanete?
O cinismo de Rafer era irritante. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, meu marido já estava me abraçando e o seu calor me relaxava um pouco, como se purificando a torpeza de minha infidelidade. Ele respondia aos meus beijos com a mesma saudade que eu sentia dele.
Rafer teve a delicadeza de nos deixar a sós por cerca de meia hora conversando na varanda com a maravilhosa vista do oceano Atlântico. Durante esse tempo, Rafer providenciou um mini-banquete para nós três.
Durante a refeição eu evitava o máximo olhar e conversar com Rafer que estava informal, mas elegantemente vestido. Se alguém de fora nos tivesse observando veria que a presença de Rafer era magnetizadora e apagava completamente a de meu marido com seu terno caríssimo, mas típico de político.
- Bom... meu caro deputado, depois de nossa breve conversa que tivemos hoje, eu solicitaria a presença da senhora esposa, pois acho que ela deverá fazer de nosso acordo.
- Como assim? Não estou entendendo? O que dona Nanete tem a ver com nosso acordo político?
- Oh, oh, deputado! Vamos falar sobre isso mais confortavelmente. Deixe-me dispensar o mordomo e os criados. Vão para a varanda que lá tem tudo do que precisamos para nosso bem estar.
Meu coração passou a acelerar sem meu controle. O que aquele filho da mãe estaria aprontando agora? Dei o braço pro meu marido e fomos para a ampla varanda. Lá tinha um jardim de inverno e era finamente mobiliado, com a luz na intensidade certa. Meu marido pôs a mão em cima da minha e parece que sentiu meu nervosismo.
- Que isso benzinho? Sua mãozinha está suando!
- É que eu estou desesperada por você! Estou com a maior fome por você?
Menti descaradamente para o homem que eu amava perdidamente. Mas, qualquer desculpa para eu sair dali, era válida.
- Calma, calma benzinho! Meu assunto com ele está quase resolvido. Ele só terá que confirmar sim ou não. E então nada me afastará de você até segunda-feira!
Não me controlei e passando minha mão por sua nuca, eu o fiz virar-se para mim e o beijei como uma esposa apaixonada que sou. O olhar de agradecimento e orgulho que ele deu, me comoveu tanto que o beijei novamente, sonhando que ele pedisse a Rafer para que nos cedesse um quarto naquele momento!
-Hãhãn! Acho que poderemos resolver o assunto imediatamente e mandar levá-los para casa...
Interrompemos o beijo, mas sei que Rafer notou que eu estava excitadíssima. Uma vez ele me disse que quando fico assim, eu exalo cheiro de fêmea, minha pele fica ruborizada e cruzo fortemente as pernas, apertando minhas coxas uma na outra!
Meu marido e eu nos acomodamos e Rafer nos trouxe dois cálices de licor, sentando a nossa frente.
- Muito bem. Caro amigo deputado, minha resposta é sim. Mas desta vez eu quero uma garantia. Não uma garantia material, pois essas coisas envolvem advogados, tribunais, etc. Não. Eu vou querer uma garantia moral. Uma garantia moral que vou ficar com a certeza de que sua lealdade vai valer mais que sua própria vida! O Sr. Concorda?
- Claro! Claro! O senhor sabe muito bem que minha palavra sempre será honrada por mim! Aah, agora entendo porque o senhor pediu a presença de minha esposa. Ela será a testemunha. É justo. Nada mais correto.
- Não, deputado. Dona Nanete não será nenhuma testemunha. Ela terá que ser a garantia!
- O quê?!
Meu marido levou um tempo demasiado para fazer esta última pergunta. Eu esfriei completamente. Pronto! Só falta esta! O canalha vai querer me tomar do meu marido! Filho da puta!
- Escuta, Sr. Deputado! Você vem aqui me pedir investimento milionário na sua cidade. Enquanto as coisas estiverem sendo construídas, sua carreira vai subindo. Antes mesmo do empreendimento finalizado, você já terá se fortalecido eleitoralmente. Quem me garante que terminarei meu investimento e terei meu retorno? Você? Como senador você já terá feito alguns inimigos e eles provavelmente vão tentar de todos os meios boicotarem teus projetos. O sensato nessa hora será você lavar as mãos e me deixar ao deus dará! Não é isso mesmo?
O bandido não deixava de ter razão. Meu marido o tinha subestimado. Pensando em sua carreira para senador, jogara alto demais e só dava como garantia o seu currículo de honestidade.
- O que proponho é que dona Nanete e seu filhinho ficarão sob minha guarda. Você poderá vir visitá-los a qualquer hora. Eles ficarão confortável e respeitavelmente hospedados. O quanto mais cedo as licenças para as obras serem finalizadas, mais cedo nosso acordo terminará. E este acordo será sabido somente por nós três. Se você concordar e não cumpri-lo... rumores aparecerão sobre uma possível infidelidade de dona Nanete...
Aparentemente o acordo não seria mal se tudo corresse bem e meu marido conseguisse vencer todas as batalhas. O que não seria tão difícil assim. Não via porque não aceitar. A realidade é que eu ia me tornar gato e sapato de Rafer!
Mas, até agora isso tinha acontecido, portanto não seria tão pesado pra mim me submeter aos caprichos e desmandos sexuais dele vinte quatro horas por dia! Valia a pena sim. Era um desafio pro meu maridinho e eu sabia que ele iria vencer!
- Não! Não farei este acordo! Concordo que o senhor tem toda razão quanto a insegurança de investir tanto num político. Mas a minha intenção é desenvolver aquela área de grande potencial e que no futuro sairíamos todos ganhando. Eu queria acelerar o que o governo vai levar dez anos para fazer. Se fizer!
E, virando o rosto pra mim e pegando minhas mãos, ele me surpreendeu mais ainda.
- Também não suportaria fazer esta minha amada esposa ser moeda de troca.
Ele podia não ser maior amante que Rafer. Esses anos todos ele nunca me surpreendeu com alguma atitude mais sacana ou mesmo alguma infidelidade. A convivência com ele era pacata demais, admito. Mas estas ações desconcertantes, mas lógicas, que tomava, me deixavam embevecida de amor por ele!
Lágrimas me vieram aos olhos e o beijei com todo amor que eu podia demonstrar. Eu estava feliz e tremendamente orgulhosa por ser a mulher de tal homem. Enquanto um homem me submetia às suas depravações, por meio de chantagens, o outro me faria fazer tudo igualmente por amor! E este era meu marido!
- Honestíssima decisão, deputado. Mas, insensata. Eu aceito o risco. O senhor, não. Por que não deixa a senhora sua esposa decidir?
- Não, não. Não vale a pena nem perguntar isso a Nanete. Simplesmente está fora de questão! Pode nos chamar um taxi, por favor?
- Ah sim! Não podemos mais ter qualquer tipo de contato. Se lhes oferecesse para levá-los em casa, seria pura hipocrisia, não é?
Rafer foi interfonar para a portaria pedindo o taxi. Meu marido tinha o semblante sério, mas sereno. É como se tivesse tomado a única decisão certa.
Apesar de toda firmeza na negativa de meu marido, Rafer tinha um olhar complacente de quem olha pra um babaca. O sacrifício que meu marido estava fazendo era muito grande. Sem ajuda de Rafer, ele não conseguiria nem se reeleger, quanto mais chegar a senador. Certamente sua carreira política estava acabando ali. Ele voltaria a assessorar medíocres prefeitos interioranos.
O sacrifício de meu marido fez meu amor crescer mais ainda por ele. E por amor, eu me sacrificaria por ele.
Quando fomos avisados que o taxi tinha chegado, Rafer nos levou até a porta. Sem que meu marido percebesse, eu o cutuquei. Imediatamente Rafer me olhou interrogativamente. E por trás de meu marido enquanto ele apertava a mão de Rafer, eu lhe fiz o sinal pra me telefonar depois!

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